Quem Sabe Faz a Hora, Não Espera Acontecer

Quem Sabe Faz a Hora, Não Espera Acontecer

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Quem Sabe Faz a Hora, Não Espera Acontecer

Já tive a felicidade (ou sorte?) de trabalhar em agências que tomavam a iniciativa e sugeriam aos seus funcionários possibilidades de participar de cursos interessantes, investindo no treinamento de sua equipe. Mas sei que, regra geral, isso não acontece. Por muito mais vezes, percebi que a postura dos empregadores era de falta de interesse. Aquela história de que “eu treino e o cara vai pra outra agência, aplicar o que aprendeu”. Infelizmente, nem todos os empresários do ramo entendem que o treinamento é um fator de estímulo para nós e que isso representa, em última análise, uma baita estratégia para retenção de talentos. Independentemente da postura da sua agência, o que a gente deve fazer é estar sempre atento aos cursos oferecidos na área (e até fora dela, sim!) e fazer todo o possível para participar deles.

Durante a minha vida profissional, por exemplo, em vez de reclamar, resolvi fazer diferente. Caso eu percebesse o desinteresse, não pedia ao meu superior que pagasse o meu curso. Eu mesma investia, mas pedia apenas que a agência me liberasse no dia e hora para que eu pudesse participar. E após a conclusão do mesmo, preparava um material e repassava os conhecimentos aos profissionais da equipe. Isso me ajudou para reverter a postura da agência em alguns casos, ganhando a confiança dos meus superiores. Enfim, é uma dica que você pode seguir.

O resumo da ópera é que é a gente mesmo que deve tomar as rédeas da nossa carreira. Por isso, foi com muita alegria que li o artigo de Marcelo Passos, vice-presidente de Atendimento da DM9DDB, publicado no M&M de 13/7/2015. Ele pontua muito apropriadamente a importância do Atendimento ir à luta para se tornar realmente relevante.

Reproduzo abaixo o artigo do Marcelo:

 Está na hora de sair da teoria e agir 

A conversa não é nova, mas os passos seguintes, sim: o profissional de atendimento precisa se reciclar. É imprescindível que ele tenha conhecimento que ultrapasse os tecnicismos e o tático da nossa operação para ir além. Muito além. Na prática, no entanto, se formos bastante sinceros, constataremos que uma parcela realmente muito pequena dos profissionais de atendimento toma as rédeas da carreira na mão e investe em seu desenvolvimento profissional.

Tomando a liberdade de ser generalista, e claro que exceções existem, a maioria dos profissionais fica presa na execução de tarefas à espera de que as agências ofereçam algum tipo de treinamento que alavanque suas carreiras. E quando isso acontece, não raro, as pessoas ainda reclamam. E, atenção: não estou defendendo que as agências e empresas não invistam em seus talentos. Temos, e falo aqui como vice-presidente de uma agência, o compromisso de oferecer treinamento, informações, cursos e toda a sorte de ferramentas que contribuam para a formação continuada de nossos talentos. Mas isto não é suficiente para quem quer crescer. O profissional precisa ser protagonista de sua própria carreira.

Uma das condições essenciais para quem quer alcançar uma posição de liderança, realizando um trabalho que faça a diferença, e chegar ao topo da nossa indústria, é desenvolver conhecimentos periféricos que complementem nossa compreensão do consumidor, das ondas do mercado, dos negócios do cliente, das novas tecnologias. Não podemos só nos contentar com a experiência que usufruímos como usuários e compradores.

Precisamos ter conhecimento em outras áreas importantes. Precisamos estudar administração, gestão de projetos e processos, consumo de mídias, análise de balanço. Claro que não é esperado uma imersão profunda em todos os assuntos, mas é imprescindível que haja um caldo cultural que faça com que nossos clientes vejam valor no profissional que somos e não só nas empresas que nós representamos. Juntos, profissionais talentosos e agências robustas, são mais fortes e sempre haverá cliente que verá valor nesta equação e estará disposto a pagar.

Possibilidades para que o profissional ande com as próprias pernas, existem. Fundação Getúlio Vargas, Insper, Fundação Dom Cabral, Faap,¬ ESPM, USP e tantas outras são instituições altamente qualificadas que oferecem cursos para diversas demandas: de MBAs até os cursos de curta duração que exercem um papel de trazer informações atuais e com alta aplicabilidade no nosso dia a dia. Outra possibilidade é a oportunidade que estamos criando via Grupo de Atendimento. Em dois anos já formamos quatro turmas em cursos diversos sobre gestão de negócios, totalizando impacto direto em 160 profissionais de atendimento. Mas não é suficiente. Só para destacar um tema atual: o mobile.

Hoje temos 276 milhões de celulares no Brasil, apesar de uma penetração de 135%, o número de celulares ainda cresce 3% ao ano por aqui. Outro dado relevante: o brasileiro passa em média 5h26 na internet por dia, das quais 3h47 são via mobile.

Recentemente tivemos um curso de digitalização para profissionais oferecidos pelo Grupo de Atendimento. Foi um sucesso, mas as oportunidades de locais de onde podemos tirar aprendizados são muitos.

Assim como o mobile, os assuntos correlacionados ao nosso dia a dia são muitos e variados. Não se prenda a cursos que estejam diretamente ligados ao que você já faz. Alie cursos específicos com outros mais generalistas. Estude as novas ondas de consumo, mas seja curioso sobre ciências como antropologia. A última explica comportamento das pessoas, a primeira nos faz entender como o consumidor está agindo. Saia da sua zona de conforto e mergulhe no que você não sabe. Não quero ditar regras, mas sim compartilhar uma visão: quem não se mexer, poderá estar determinando agora o fim de sua carreira.

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