(Foto: Marcello e a rapaziada da Agência Métrica)
Confesse. Quando você leu o título desse post, imaginou uma garota ou um rapaz, nos últimos períodos da faculdade, tentando buscar seu lugar ao sol nesse mercado tão saturado e competitivo, e tão afeito a downsizings. Imaginou um texto cheio de mimimi? Só que não. Continue lendo.
Essa história aconteceu com um amigo meu, o Marcello Silva, veteraníssimo da publicidade carioca. Num papo de cafezinho, ele mesmo me falou da sua angústia: “Sou um profissional com mais de 70 anos, 50 de profissão e ainda cheio de perguntas por fazer. Minha geração de publicitários, com raras exceções, se intimida quando ouve falar em redes sociais e coisas do gênero. Mas não se trata apenas de aprender o jargão, o importante para mim seria assimilar as inúmeras e incríveis possibilidades de combinação dos recursos possíveis com respeito à comunicação.”
Foi daí que ele começou a introjetar a ideia de que deveria fazer algo a respeito e que não dava para esperar mais. Seguindo sua intuição, não deixou escapar uma oportunidade de ouro. Conheceu um parceiro, da agência digital Métrica, o Derick Lemos, numa ocasião em que ele vinha entregar uma proposta para a sua agência e … pimba!, pediu um estágio a ele. O rapaz ficou surpreso pelo inusitado da coisa, mas também curioso para ver no que dava. Apressou-se em dizer que iria consultar sua equipe para saber como eles entenderiam a presença de um profissional com tantos anos de janela no meio deles, estagiando. Segundo o que se soube, a galera assimilou rapidinho o fato e logo queriam colocar tudo em prática: “quando é que o coroa começa, amanhã?”.
E assim se deu – ainda está dando – a história de colaboração mútua. Marcello conta como é que a coisa rola por lá: “Mesmo com minha idade sendo o triplo da idade média da equipe, eles parecem estar curtindo tanto quanto eu. Às vezes me sinto um jurássico perguntando coisas que não passam de abc para o grupo. Em compensação, percebo que o que sei de comunicação cai como uma luva para somar à expertise deles. Acredito que vou abrir tantas portas para eles como para mim.”
E aí, gente, é ou não é uma história e tanto? Integração, comunicação, assertividade, coragem, inovação, quebra de paradigmas e muito mais.