Você trabalha para quem: para o seu chefe, para a agência ou para seu cliente? Não vale dizer para todos. A pergunta aqui se refere ao nível de importância que você, no seu julgamento particular, acredita lá no fundo e segue à risca. Não precisa confessar…basta apenas pensar sobre o assunto.
Esse papo surgiu um dia desses quando conversava com uma amiga, experiente Diretora de Atendimento, sobre algumas características das empresas brasileiras e, consequentemente, dos profissionais brasileiros.
Antes de pensar em orientação para resultados, a nossa cultura privilegia muito as relações interpessoais. Daí sermos surpreendidos ou levados a viver ou presenciar situações que – convenhamos – nem sempre levam os negócios ao patamar ideal de sucesso.
Exemplificando com alguns fatos da vida real:
“Caso-verdade” 1 – Uma executiva de contas falava ao telefone com o cliente, quando então recebeu um recado de que sua chefe estava na outra linha querendo falar com ela. A executiva de contas interrompeu a conversa com o cliente e atendeu sua chefe ao telefone.
“Caso-verdade” 2 – Um executivo de contas comenta no meio de um dia daqueles: não posso de forma alguma desagradar o cliente, afinal é ele quem paga o meu salário.
“Caso-verdade” 3 – O gerente geral da empresa mantém na equipe um executivo do qual não esconde sua predileção. Um dia comenta, entusiasmado: gosto muito dele, sabe? Posso pedir qualquer coisa que ele não questiona, não reclama de nada.
Conhece aquela máxima que diz que “não é nada pessoal, só negócios”? Hummm, sei não…