Entrevista – Vencedora do Young Lions Fala Sobre Sua Experiência em Cannes

Entrevista – Vencedora do Young Lions Fala Sobre Sua Experiência em Cannes

Entrevista – Vencedora do Young Lions Fala Sobre Sua Experiência em Cannes

Entrevista – Vencedora do Young Lions Fala Sobre Sua Experiência em Cannes

O trabalho do Atendimento é difícil de tangibilizar. Muitas vezes, difícil de explicar.

Quando você vê uma campanha no ar, sabe que alguém criou, alguém produziu, alguém botou no ar. Mas o que fez aquele profissional de Atendimento para contribuir, que papel exerceu, e por que sua participação foi relevante?

Uma boa oportunidade para saber é dar uma olhada nos cases submetidos pelas duas vencedoras do concurso Young Lions de Atendimento, promovido pelo Grupo de Atendimento de SP (aqui e aqui).

Aproveitanto a deixa, batemos um papo com uma das premiadas, a Luana Garcia Ferreira (foto). Ela nos contou sobre a sua experiência em Cannes e de quebra ainda deu preciosas dicas para quem quer encarar o desafio de ser Atendimento hoje.

Dá uma lida na entrevista:

Katia Viola – Luana, primeiramente, parabéns pelo case #Somos Todos Hermanos. Incrível a trabalheira que deu e o resultado tão compensador. Agora, conta pra gente como foi sua experiência no Festival.

Luana – Foi minha primeira vez lá! É inevitável não se surpreender um pouco com a grandeza do festival, principalmente quando, na correria do dia-a-dia, não temos tanto tempo para analisar o que outras marcas e agências estão fazendo. Cannes é de fato a concentração das melhores campanhas e trabalhos do mundo e estar mergulhada nesse ambiente traz um pensamento inevitável de como nosso meio é relevante, não só em um contexto econômico, mas cultural e social. O próprio leão Glass é uma prova disso, uma vez que promove campanhas que usaram a criatividade para estimular alguma mudança cultural.

KV – Das atividades tão diversas do Festival, o que você destacaria?  

Luana – Já esperava uma grande atividade na cidade como um todo, principalmente de festas promovidas por veículos, produtoras, etc. Mas foi bem interessante ver como utilizaram seus espaços também durante o dia. Facebook, Google, Pinterest e outros promoveram uma série de atividades bacanas, que iam além da boca-livre. Eram despretenciosas, isto é, não eram tão sérias quanto às que o Palais oferecia. Experiências que iam desde a interação com ferramentas de suas plataformas até palestras/talks, shows, tudo sempre em linha com os valores e imagem de cada companhia. Um destaque foi o Google “Pride Day”, um dia totalmente voltado a celebração da diversidade e inclusão LGBT+.

KV – Que tipo de impacto o Cannes Lions teve em sua carreira?

Luana – Voltei de Cannes certamente mais inspirada, tanto pelos trabalhos extremamente inovadores como por profissionais (desde criativos, até atendimentos e clientes) apaixonados pelo que fazem.

O Festival reforçou uma tendência que já vinha notando aqui mesmo no Brasil, que é a integração de tecnologia (data) + criatividade. Em um meio onde o digital não está mais em ascensão, mas é uma realidade, estamos vivendo todos os dias uma transição muito clara quanto a presença da tecnologia – agora não só para garantir investimentos e mídias cada vez mais assertivos, mas também passando a guiar mensagens e criativos.

KV – O que você diria aos jovens executivos de conta sobre o momento atual do Atendimento, baseado no que pôde captar da atmosfera do Festival e também do que tem vivenciado na sua própria carreira?

Luana – Acredito que é hora de deixarmos de lutar contra uma tendência muito clara (que vai muito além da publicidade) e utilizar a data ao nosso favor. Na prática, isso demanda que criativos se abram para novos formatos não tão convencionais. Mas, antes de tudo, que atendimentos entendam essa mudança, se esforcem para se manter atualizados e em atualizar os seus clientes.

As possibilidades na propaganda se tornaram infinitamente maiores, mas com enormes desafios em uma era onde lutamos para conseguir 5 segundos de atenção do consumidor multitela. São muitos critérios para dar “check”, e isso requer profissionais que estejam antenados o tempo todo e saibam se adaptar a essas mudanças.

Acredito que isso implica numa mudança quase estrutural dentro das agências – onde um insight inovador passa a não depender apenas da criação, mas pode também vir de outras áreas.

O novo atendimento, na minha opinião, precisa estar à frente dessas mudanças e garantir que todos estejam a bordo desse novo momento da publicidade.

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