Caboré 2015 – Categoria Profissional de Atendimento

Caboré 2015 – Categoria Profissional de Atendimento

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Caboré 2015 – Categoria Profissional de Atendimento

campanha do caboré 2015

Todos os anos dedico muito do meu tempo seguindo a campanha dos candidatos ao Caboré. Se a gente não conhece os candidatos, essa é a oportunidade de formar uma opinião antes de votar. Se conhece, vale o exercício de observar como as agências os posicionam.

Esse ano, os três profissionais indicados concorrem pela primeira vez ao prêmio, então mais um motivo para conhecê-los através das campanhas.

Reparei que as campanhas dos três candidatos procuraram ressaltar suas habilidades na gestão de pessoas, na sua postura agregadora, no seu bom astral. Esse tipo de habilidade era também retratada nas campanhas de candidatos dos outros anos, mas havia uma ênfase maior  no lado business, da gestão de negócios. Para quem acha que conhecimento técnico basta para ter uma excelente performance no desenvolvimento de negócios com os clientes, fica a dica. Habilidades pessoais, atitude e postura contam sempre. E hoje são extremamente valorizadas.

As agências traduziram essa habilidade de formas diferentes, mas todas elegeram suas páginas no Facebook como plataforma principal de divulgação (sem, contudo, produzir páginas exclusivas para os candidatos).

A campanha de Antonino Brandão, da NBS, apostou no humor e, acompanhados pela hashtag #porumdiamaisantonino, foram postados um vídeo e imagens que “traduziam” o seu pensamento enquanto ele o verbalizava para a equipe. Como já trabalhei com o Antonino na JWT, conheço seu jeito brincalhão e muito peculiar e para mim a campanha fez sentido. Honestamente, fiquei na dúvida se a campanha foi convincente para quem não o conhece. Acho que faltaram os depoimentos de colegas, clientes etc., coisas que sempre validam a atuação do profissional. Antonino poderia ter também concorrido na categoria dirigente de agência, já que é um dos sócios-fundadores da NBS. Como cada agência faz sua opção baseada em critérios particulares, obviamente ficou definido que ele teria mais chances de ganhar ao ser indicado na categoria Atendimento, onde está a base de toda a sua vitoriosa carreira.

A campanha da Cecilia Cilento, da Loducca, enfatizou seu background como cliente. A intenção era atestar sua capacidade profissional pelo conhecimento dos dois lados do balcão. Foram diversos vídeos com testemunhais de seus clientes e colegas de trabalho. Uma campanha correta, que, mesmo repetindo fórmulas, deu uma ideia da capacidade profissional da Cecilia.

A campanha da Celina Esteves, da África, foi a mais interessante, na minha opinião. A agência posicionou Celina como “uma candidata suprapartidária”, isto é, uma profissional benquista em todas as agências nas quais trabalhou, um exemplo a ser seguido.

A campanha foi composta por vídeos com depoimentos de profissionais de diversas agências e empresas pelas quais Celina passou, e abriu mão daquele velho ranço “bairrista”, elevando Celina a um status de “unanimidade” no mercado.

A votação foi encerrada no dia 30/11 e agora vamos aguardar o resultado no dia 7 de dezembro.

Por último, queria terminar esse post com uma provocação: reparou na senioridade dos candidatos? É isso, gente. Sucesso não cai no colo do nada, tem que ralar, leva-se tempo para construir uma carreira de respeito. Não tenha pressa, faca o seu melhor e o resto virá. A experiência conta, principalmente na área de Atendimento.

Boa sorte a todos!

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